O brasileiro responsável por filmes de animação - entre eles, 'A Era do Gelo' - conversou com a repórter Sônia Bridi.
Um brasileiro vive nos Estados Unidos e volta para o Rio de Janeiro. Que poderia e que gostaria de voar. Carlos Saldanha não é o Blue, o personagem do seu filme – ‘Rio’, mas tem o medo de voar em comum e um deslumbramento pela cidade - cenário da animação 3D que terá lançamento mundial no Rio de Janeiro, em março.
“Eu queria mostrar esse impacto que o Brasil dá quando você chega pela primeira vez, aquela coisa da cor, da música, da diversidade, da floresta, do mar. Essas misturas, os contrastes que tem o Brasil, que é uma coisa muito difícil de ver lá fora. Eu queria trabalhar em cima disso e criar uma história em torno disso”, conta Saldanha.
Blue é uma ararinha azul, espécie em extinção. Vem para o Brasil para conhecer uma namorada e se reproduzir. A ficção tem um pé na realidade.
“A temática fala sobre pássaros e o problema do tráfico de animais, da extinção das espécies”, diz o brasileiro.
Para deixar o ‘Rio’ com a cara do Rio de Janeiro, Saldanha trouxe para o Brasil uma equipe de escritores, animadores, artistas, que fizeram um curso intensivo de Rio.
“Fizemos todo o percurso do filme: fomos à Pedra Bonita. Alguns pularam de asa delta. Fizemos passeio de helicóptero pela cidade como se fosse o Blue voando. E foi uma coisa fantástica, conseguimos até sair em uma escola de samba”, explica.
Para a produção musical, Carlos chamou um ícone brasileiro no exterior, Sergio Mendes, que há 50 anos faz sucesso no mundo inteiro.
“Ele me disse: ‘olha, é o Rio de Janeiro atual, moderno e alegre. E eu queria que você produzisse e tomasse conta da trilha musical’. Estou adorando”, revela Mendes.
Sérgio Mendes chamou para o projeto seu amigo do Black Eyed Peas, Will.i. am.
“O Will fez duas músicas e um personagem, um passarinho, acho que é um Cardeal. Convidei também o Carlinhos Brown. O Carlinhos compôs umas quatro ou cinco músicas, eu também compus, fiz música de carnaval que nunca tinha feito antes”, afirma o compositor.
A superprodução do estúdio que fez os filmes da série ‘Era do Gelo’, era um projeto antigo de Carlos Saldanha, que queria ser artista, estudou computação e vivia com uma ideia.
“E se eu conseguisse misturar computador com arte? Comecei a ver a Globo, ver o que o Hans Donner fazia, aquelas coisas de vinheta, sempre me interessei por isso”, ressalta.
Foi estudar nos Estados Unidos, fez um curta-metragem e no primeiro longa que co-dirigiu, criou aquele esquilinho inesquecível que aparece numa pontinha do primeiro filme da série ‘Era do Gelo’ e acaba roubando o estrelato.
Em ‘Era do Gelo’ 2 e 3, Carlos já assinava a direção. “Eu trabalhando com animação, vi vários filmes sendo feitos com outras temáticas, sobre China, até mesmo o povo inca e não tinha nada do Brasil. Teve um filme, há muito tempo, do Walt Disney, e eu queria mostrar o Brasil da perspectiva de um brasileiro”, lembra Saldanha.
Os executivos da Fox aprovaram o projeto pouco antes de o Rio ser escolhido sede das Olimpíadas. Nos Estados Unidos, as ararinhas tem as vozes de Jesse Eisenberg e de Anne Hattaway.
“A gente não sabia dessas histórias de o Jesse fazer tanto sucesso. De a Anne ser apresentadora do Oscar, mas as coisas foram acontecendo, foram conspirando a favor do filme”, garante.
E a favor do Rio, que visto de fora aparece ainda mais belo. Então, para se ver mais profundamente é preciso o olhar estrangeiro. “Tem que ter um pouco do olhar estrangeiro. Às vezes, você esquece das coisas boas, você tem que aproveitar o Rio de Janeiro, tem que se apaixonar pela cidade para poder cuidar do Rio de Janeiro e o Rio de Janeiro realmente ser o que deveria ser, essa cidade maravilhosa que todo mundo fala que é”, conclui.
Blue é uma ararinha azul, espécie em extinção. Vem para o Brasil para conhecer uma namorada e se reproduzir. A ficção tem um pé na realidade.
“A temática fala sobre pássaros e o problema do tráfico de animais, da extinção das espécies”, diz o brasileiro.
Para deixar o ‘Rio’ com a cara do Rio de Janeiro, Saldanha trouxe para o Brasil uma equipe de escritores, animadores, artistas, que fizeram um curso intensivo de Rio.
“Fizemos todo o percurso do filme: fomos à Pedra Bonita. Alguns pularam de asa delta. Fizemos passeio de helicóptero pela cidade como se fosse o Blue voando. E foi uma coisa fantástica, conseguimos até sair em uma escola de samba”, explica.
Para a produção musical, Carlos chamou um ícone brasileiro no exterior, Sergio Mendes, que há 50 anos faz sucesso no mundo inteiro.
“Ele me disse: ‘olha, é o Rio de Janeiro atual, moderno e alegre. E eu queria que você produzisse e tomasse conta da trilha musical’. Estou adorando”, revela Mendes.
Sérgio Mendes chamou para o projeto seu amigo do Black Eyed Peas, Will.i. am.
“O Will fez duas músicas e um personagem, um passarinho, acho que é um Cardeal. Convidei também o Carlinhos Brown. O Carlinhos compôs umas quatro ou cinco músicas, eu também compus, fiz música de carnaval que nunca tinha feito antes”, afirma o compositor.
A superprodução do estúdio que fez os filmes da série ‘Era do Gelo’, era um projeto antigo de Carlos Saldanha, que queria ser artista, estudou computação e vivia com uma ideia.
“E se eu conseguisse misturar computador com arte? Comecei a ver a Globo, ver o que o Hans Donner fazia, aquelas coisas de vinheta, sempre me interessei por isso”, ressalta.
Foi estudar nos Estados Unidos, fez um curta-metragem e no primeiro longa que co-dirigiu, criou aquele esquilinho inesquecível que aparece numa pontinha do primeiro filme da série ‘Era do Gelo’ e acaba roubando o estrelato.
Em ‘Era do Gelo’ 2 e 3, Carlos já assinava a direção. “Eu trabalhando com animação, vi vários filmes sendo feitos com outras temáticas, sobre China, até mesmo o povo inca e não tinha nada do Brasil. Teve um filme, há muito tempo, do Walt Disney, e eu queria mostrar o Brasil da perspectiva de um brasileiro”, lembra Saldanha.
Os executivos da Fox aprovaram o projeto pouco antes de o Rio ser escolhido sede das Olimpíadas. Nos Estados Unidos, as ararinhas tem as vozes de Jesse Eisenberg e de Anne Hattaway.
“A gente não sabia dessas histórias de o Jesse fazer tanto sucesso. De a Anne ser apresentadora do Oscar, mas as coisas foram acontecendo, foram conspirando a favor do filme”, garante.
E a favor do Rio, que visto de fora aparece ainda mais belo. Então, para se ver mais profundamente é preciso o olhar estrangeiro. “Tem que ter um pouco do olhar estrangeiro. Às vezes, você esquece das coisas boas, você tem que aproveitar o Rio de Janeiro, tem que se apaixonar pela cidade para poder cuidar do Rio de Janeiro e o Rio de Janeiro realmente ser o que deveria ser, essa cidade maravilhosa que todo mundo fala que é”, conclui.
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